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Atuo na comunicação na área esportiva,do entretenimento e informação. Professor de Curso Preparatório para o ENEM e EJA, Séries Finais do Ensino Fundamental.Como Biólogo tenho uma referência especial ao Meio Ambiente e a Educação.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A HUMANIDADE E O FUTURO

  Universidade Federal de Pelotas
  Curso de Aperfeiçoamento em Educação Ambiental
  Temas Geradores: Mudanças Ambientais Globais– Pólo Jaguarão
  Autor: Nilson Duarte Rocha

           
É provável que o futuro da humanidade seja decidido nos próximos 50 ou 100 anos. Além da questão ecológica, que coloca à civilização novos e sérios problemas, a convergência dos campos da biotecnologia, medicina, ciências informacionais e cognitivas, em breve irá nos levar para uma grande encruzilhada que irá decidir se o Homo sapiens continuará a existir ao longo dos próximos séculos. Se um caminho for tomado, o progresso científico, econômico e tecnológico provavelmente continuará no mesmo curso de desenvolvimento e os humanos, como nós os entendemos, deixarão de existir em algumas gerações, sendo substituídos por outras criaturas parecidas, porém melhores em muitos aspectos, e mais adaptadas ao sistema. Se tomarmos outro, teremos que rever o projeto atual para o desenvolvimento das sociedades, e permaneceremos humanos por um longo tempo.
Quanto à escassez dos recursos naturais, atualmente, a humanidade tem lições a aprender para que seja possível garantir sua sobrevivência no futuro. Assim, “após vivermos séculos sem se preocupar com esgotamento dos recursos naturais do planeta, agora temos que aprender a viver de forma sustentável (DEDS 2005 p.9 )”.
Ressaltam-se os estudos realizados pela UNESCO (2005) em seu documento, Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, os quais apontam que a educação está vivendo uma nova era para o desenvolvimento sustentável, a que possuí, em sua essência, uma idéia simples com implicações complexas. Faz-se, portanto, necessário compreender a importância da combinação de algumas variáveis como Cultura, Desenvolvimento Sustentável e Educação, no contexto de um “todo complexo” onde “a compreensão do corpo analítico do desenvolvimento sustentável como único, possibilita a interpretação da interação social em determinado espaço, com bases culturais “cultivadas” no decorrer do tempo, com finalidades econômicas e obedecendo às instituições reconhecidas naquela sociedade, considerando, ainda a manutenção do estoque ambiental existente” (SILVA, 2006, p.17). Assim, ao combinar essas variáveis, torna-se fundamental inserir o contexto da Gestão Estratégica como Tecnologia de Gestão, no momento em que esta vislumbra ações presentes para a consecução de objetivos futuros, de médio e longo-prazos.
Tal entendimento permite compreender variáveis como cultura e educação enquanto fatores críticos para o sucesso de uma consciência voltada para a sustentabilidade, que poderá transformar-se em referência para a tomada de decisões sobre desenvolvimento, escassez de recursos e impactos ao meio-ambiente.
Nos últimos anos pergunta-se de forma cada vez mais enérgica se as mudanças climáticas globais ocorrem ou não segundo ciclos naturais; até que ponto nós, humanos, contribuímos para tais mudanças; que perigos são provocados por estas e o que pode ser feito para preveni-las.
Estudos científicos demonstram que quaisquer alterações na temperatura e nos ciclos de energia em escala global poderiam significar uma ameaça generalizada para todas as pessoas em todos os continentes.
Talvez devêssemos começar a enxergar a nossa estada temporária na Terra como um empréstimo. Não pode haver dúvida de que nas últimas centenas de anos, pelo menos, o mundo euro-americano tem acumulado uma dívida, e que agora outras partes do planeta estão seguindo esse exemplo.


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