QUEM SOU EU

Minha foto
Atuo na comunicação na área esportiva,do entretenimento e informação. Professor de Curso Preparatório para o ENEM e EJA, Séries Finais do Ensino Fundamental.Como Biólogo tenho uma referência especial ao Meio Ambiente e a Educação.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FIM DO CHORO

A planta foi obtida por meio do silenciamento do gene que codifica a enzima que leva ao choro

por Globo Rural On-line
 Shutterstock
Ao cortar a cebola, enzimas transformam aminoácidos em vapor que, em contato com os olhos, provocam lágrimas
A choradeira na cozinha está com os seus dias contados. Tudo porque cientistas neo-zelandeses, com a ajuda de japoneses, anunciaram a descoberta de uma cebola geneticamente modificada (GM) incapaz de produzir lágrimas nos seres humanos. A novidade ainda pode demorar um pouco para chegar ao mercado, mas o anúncio foi bastante comemorado pela equipe do cientista neo-zelandês Colin Eady, coordenador do projeto encabeçado pela empresa Crop&Food.

Conforme Eady disse à revista científica Growers of Biotechnology, as lágrimas provocadas por cebolas são uma espécie de mecanismo de defesa da planta. Ele explica que, quando uma cebola convencional é cortada ou ralada, aminoácidos sulfóxidos e enzimas são liberadas no ar. "A enzima transforma os aminoácidos sulfóxidos em vapor e este, em contato com os olhos dos seres humanos, provocam irritação e lágrimas", disse Eady, que "desligou" essa enzima na cebola GM.

A pesquisa acerca desta cebola começou com uma descoberta ocorrida no Japão. Cientistas daquele país foram os primeiros a identificar os genes da planta responsáveis pela produção das lágrimas nos humanos. Já na Nova Zelânda, os cientistas concluíram o trabalho de desligamento da enzima a estes genes.

Eady diz que, diferentemente de outros produtos geneticamente modificados, na cebola a enzima não é neutralizada pela adição de um gene ao genoma da planta. "Nesse caso, o gene foi silenciado pelo processo de RNA interferência e assim, os sulfóxidos não são convertidos em vapor", diz. "Ao desligar o gene do fator lacrimogêneo, impedimos a formação de enxofre, tornando-o assim disponível para ser transformado em outros compostos relacionados a saber ou propriedades nutritivas".  

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A HUMANIDADE E O FUTURO

  Universidade Federal de Pelotas
  Curso de Aperfeiçoamento em Educação Ambiental
  Temas Geradores: Mudanças Ambientais Globais– Pólo Jaguarão
  Autor: Nilson Duarte Rocha

           
É provável que o futuro da humanidade seja decidido nos próximos 50 ou 100 anos. Além da questão ecológica, que coloca à civilização novos e sérios problemas, a convergência dos campos da biotecnologia, medicina, ciências informacionais e cognitivas, em breve irá nos levar para uma grande encruzilhada que irá decidir se o Homo sapiens continuará a existir ao longo dos próximos séculos. Se um caminho for tomado, o progresso científico, econômico e tecnológico provavelmente continuará no mesmo curso de desenvolvimento e os humanos, como nós os entendemos, deixarão de existir em algumas gerações, sendo substituídos por outras criaturas parecidas, porém melhores em muitos aspectos, e mais adaptadas ao sistema. Se tomarmos outro, teremos que rever o projeto atual para o desenvolvimento das sociedades, e permaneceremos humanos por um longo tempo.
Quanto à escassez dos recursos naturais, atualmente, a humanidade tem lições a aprender para que seja possível garantir sua sobrevivência no futuro. Assim, “após vivermos séculos sem se preocupar com esgotamento dos recursos naturais do planeta, agora temos que aprender a viver de forma sustentável (DEDS 2005 p.9 )”.
Ressaltam-se os estudos realizados pela UNESCO (2005) em seu documento, Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, os quais apontam que a educação está vivendo uma nova era para o desenvolvimento sustentável, a que possuí, em sua essência, uma idéia simples com implicações complexas. Faz-se, portanto, necessário compreender a importância da combinação de algumas variáveis como Cultura, Desenvolvimento Sustentável e Educação, no contexto de um “todo complexo” onde “a compreensão do corpo analítico do desenvolvimento sustentável como único, possibilita a interpretação da interação social em determinado espaço, com bases culturais “cultivadas” no decorrer do tempo, com finalidades econômicas e obedecendo às instituições reconhecidas naquela sociedade, considerando, ainda a manutenção do estoque ambiental existente” (SILVA, 2006, p.17). Assim, ao combinar essas variáveis, torna-se fundamental inserir o contexto da Gestão Estratégica como Tecnologia de Gestão, no momento em que esta vislumbra ações presentes para a consecução de objetivos futuros, de médio e longo-prazos.
Tal entendimento permite compreender variáveis como cultura e educação enquanto fatores críticos para o sucesso de uma consciência voltada para a sustentabilidade, que poderá transformar-se em referência para a tomada de decisões sobre desenvolvimento, escassez de recursos e impactos ao meio-ambiente.
Nos últimos anos pergunta-se de forma cada vez mais enérgica se as mudanças climáticas globais ocorrem ou não segundo ciclos naturais; até que ponto nós, humanos, contribuímos para tais mudanças; que perigos são provocados por estas e o que pode ser feito para preveni-las.
Estudos científicos demonstram que quaisquer alterações na temperatura e nos ciclos de energia em escala global poderiam significar uma ameaça generalizada para todas as pessoas em todos os continentes.
Talvez devêssemos começar a enxergar a nossa estada temporária na Terra como um empréstimo. Não pode haver dúvida de que nas últimas centenas de anos, pelo menos, o mundo euro-americano tem acumulado uma dívida, e que agora outras partes do planeta estão seguindo esse exemplo.


MUDANÇAS AMBIENTAIS

 Universidade Federal de Pelotas
 Curso de Aperfeiçoamento em Educação Ambiental
 Temas Geradores: Mudanças Ambientais Globais– Pólo Jaguarão
 Autor: Nilson Duarte Rocha


Os seres humanos, para o desenvolvimento de suas atividades, necessitam efetivamente dos recursos naturais, as fontes energéticas não são diferentes, dessa forma elas podem ser classificadas em dois tipos: fontes renováveis e não-renováveis. De uma maneira ou outra as fontes de energia fazem parte da vida do homem desde os tempos mais remotos, com a finalidade de facilitar a vida, indo desde o fogo produzido pela lenha até a energia produzida pela fusão dos átomos.
Como sabemos as fontes de energia podem ser renováveis, extraída de fontes naturais, e não-renováveis, que se encontra disponível na natureza de forma limitada, como o petróleo, gás natural, entre outros.
As fontes de energia são extremamente importantes nas atividades humanas no dia-a-dia, pois originam combustíveis e eletricidade que servem para iluminar, movimentar máquinas, caminhões entre outras aplicações.
As energias facilitam o trabalho do homem que em outras circunstâncias teria uma grande dificuldade, utiliza-se a energia para levantar peso, apertar parafuso, mover veículos, ferver água, etc
.
Principais fontes de  energia utilizadas pelo homem são:

Petróleo: a partir desse minério fóssil são processados vários subprodutos utilizados como fonte de energia como a gasolina, óleo diesel, querosene, além de gerar eletricidade nas usinas termoelétricas.

Energia hidrelétrica: produz energia elétrica em usinas hidrelétricas, gerada a partir da movimentação de turbinas impulsionadas por água de rios acumulados em barragens.

Carvão Mineral: esse minério oferece calor para os grandes fornos contidos nas indústrias siderúrgicas e contribui para geração de eletricidade nas usinas termelétricas.

Biocombustíveis: correspondem, por exemplo, ao álcool e o biodiesel, sendo o primeiro um dos principais, seu uso é bastante difundido no Brasil como combustível em veículos automotores, utilização iniciada na década de 70.

Os recursos energéticos classificados como não-renováveis geralmente produzem poluentes superiores aos renováveis. Os impactos podem surgir a partir da emissão de gases dos veículos automotores, vazamentos em oleodutos, vazamentos de navios petroleiros e muitos outros. O petróleo é considerado um dos principais combustíveis utilizados nos últimos séculos. Ele foi o responsável pelo grande desenvolvimento industrial no início do século XIX, e é ainda, muito utilizado na indústria em geral.
O petróleo é uma fonte de energia não renovável, ou seja, um dia ela irá acabar, pois o petróleo é produzido em condições especiais de temperatura e pressão por milhões de anos. O combustível que utilizamos hoje em nossos automóveis, já foi parte de um organismo vivo que morreu e se decompôs durante milhões de anos, porém o uso da energia alternativa, gerada pelo álcool, pelo sol, ou ventos, é crescente, graças à baixo custo tecnológico necessária à sua produção.



SUSTENTABILIDADE E BIODIVERSIDADE

    Universidade Federal de Pelotas
      Curso de Aperfeiçoamento em Educação Ambiental
     Educação Ambiental – Pólo Jaguarão
     Autor: Nilson Duarte Rocha

Sustentabilidade: desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender inclusive as futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
Sustentável: significa apto ou passível de sustentação, sustentado é aquilo que já tem garantida a sustentação. É de imediata compreensão que "sustentado" já carrega em si um prazo de validade, no sentido de que não se imagina o que quer que seja, no domínio do universo físico, que apresente sustentação perpétua (ad aeternu), de modo que, no rigor, "sustentado" deve ser acompanhado sempre do prazo ao qual se refere, sob risco de imprecisão ou falsidade, acidental ou intencional. Tal rigor é especialmente importante nos casos das políticas ambientais ou sociais, sujeitos a vieses de interesses divergentes


Biodiversidade: Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.
Se prestarmos atenção na natureza, poderemos entender melhor este conceito. Existe uma grande variedade de espécies dentro de cada comunidade, habitat e ecossistema. Entre as árvores, por exemplo, existe uma grande diversidade de espécies. O mesmo acontece entre os vírusfungos, as bactérias, as aves etc. Se pegarmos como exemplo o ecossistema da Amazônia: quantas espécies animais e vegetais vivendo em um perfeito equilíbrio. Portanto, podemos afirmar que existe uma diversidade neste ecossistema, ou seja, podemos usar o termo “ a biodiversidade da Floresta Amazônica”.